terça-feira, 28 de setembro de 2010

Pela legalização do Aborto - Parte I, A Missão

25 gramas de artemísia (losna) ou 20 gramas de arruda em um litro de água. Tome por 1 ou 2 dias até resultar. Caso contrário, aumente a dose. RESULTA SEMPRE. (Avisa o blog português sobre remédios caseiros.)

São 4 citotecs, dois sublinguais e dois intravaginais. Use um aplicador. Tome paracetamol. Alguns poucos dias de dor. O resto deles de alívio. Cuidado com os picaretas da internet. Vá até as protistutas, são um canal seguro. (Ponderam outros cantos no ciberespaço.)

A clínica do Dr. L. fica em São Paulo, o telefone é de um hospital. Ele atende muito calmo. Diz que citotec é perigoso, pode ser fatal. Diz que tem horário em dois dias, e custa R$ 3.500 reais.

Dr. L é cínico e ganha muito às expensas do desespero de meninas e mulheres em situação de risco. Segundo a Federação Nacional do Aborto nos Estados Unidos o método mais seguro, menos invasivo e traumático, que pode ser administrado caseiramente é o misoprostol (citotec) ou mifepristona. Em boa parte da Europa, o Estado distribui gratuitamente o remédio após uma entrevista.

A criminalização do aborto perdura em boa parte da América Latina, África, países islâmicos e alguns asiáticos. Países colonizados, alguns muito machistas, onde a mulher ainda é objeto, e não sujeito de direitos.

Maternidade requer desejo. Um novo sujeito necessita de investimento amoroso e obviamente, financeiro. A informação sobre os direitos reprodutivos é um direito básico do ser humano. E é por isso que lutamos hoje e sempre: informação, privacidade, auto-determinação e autonomia sobre nossos corpos e projetos de vida.

#proescolha. Pelo direito de decidir.

3 comentários:

gabrieldivan disse...

APOIO TOTAL para o manifesto do direito ao AMOR e ao DESEJO(s) reprodutivos contra as (bio)politicas dos "rosarios".

!!!!!!!!!!!!

Jux disse...

que TESÃO de post!
SIM para a vida da MULHER!
NÃO às células pretenciosas não desejadas.

Anjo Mau disse...

Mas, e o direito do pai? O direito do pai? Que direito a mulher acha que tem, não de matar um feto, tudo bem, mas de se apropriar de algo que não lhe pertence sozinha, mas que é também do homem que quer ser pai.

Atribuo seus textos não a uma posição ideológica, embora você seja uma pessoa aparentemente culta. Atribuo isto a falta de amor e a carência afetiva que, por motivo desconhecido por mim, cobre a tua pessoa.