sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Da Ternura

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Era uma daquelas tardes de frio e sol em Curitiba que compramos aquelas balinhas que estouram na boca. Adiamos o cinema para sentar num parque e amolecer ao sol. Nesse dia ele me chamou: "amor", sorrindo. Em consenso o beijei devagar, segurando seu rosto. O estado da paixão, o presente e o devir. Era como ter certeza de uma surpresa boa todos os dias; andava por aí como se tivesse um buquê de satisfação no peito.  

3 comentários:

Cristiana Soares disse...

muito lindo.

Ana SSK disse...

não é sempre que temos isso...buquê de satisfação ... e sol em Curitiba!!!!

Thiago disse...

ó, muito belo; fiquei feliz com as imagens...