segunda-feira, 24 de maio de 2010

Aos aficcionados



Se serve de consolo aos fãs de Lost... Sex and The City, que começou com uma narrativa engraçada e pertinente sobre as aventuras eróticas de uma escritora em Nova York, terminou com uma consumista desesperada para casar.

Triste fim de Carrie Bradshaw, afundada no vazio consumado e consumido das grandes marcas.

3 comentários:

Ronise Vilela disse...

amei seu blog e especialmente o post que fala sobre os seriados. particularmente não me ligo nas séries, o que acho ótimo!

gabrieldivan disse...

E digo mais: trouxe um patetico conceito de mulher "livre, leve, solta, moderna" como uma debil mental que pensa apenas em sapatos (nada contra pensar TAMBEM em sapatos...!)

Realmente: as personagens terminaram o seriado com uma especie de FOME DESENFREADA por uma vida-padronizada.

Aline disse...

Total, Gabriel.

É claro que essa compulsão por sapatos é coisa inventada pelo mercado, que sem pudores, imbeciliza as mulheres.

Tenho pensado na força desse mercado de couro que em conluio com a "moda" dita oficial INVENTOU que as bolsas precisam ser pateticamente ENORMES. Não há outra opção nas lojas.

Aliás, já reparou a insistência em associar sexo e consumo? Esse hedonismo fake forjado pela publicidade ("respire sensualidade") atende bem aos propósitos do capital: o sucesso erótico - não amoroso - caminha lado a lado com o consumo.

É a moça que para humilhar o ex-namorado precisa comprar maquiagem, roupa nova, repaginar o visual, sapato, bolsa... É o moço que para ser visto precisa estar num sedan ou numa 4 x 4.