Ai de mim, D. Trevis, que habito teu solo provinciano de gurias, grupos sectários e viados. Ai de mim insone nesta capital que dorme cedo, esta cidade onde nada acontece. Ai de mim que ainda assim amo este cárcere gelado que também é meu lar.
À típica deselegância dos teus guris, nota-se que nada aprenderam contigo, Vampiro. Repousa teu olhar impiedoso sobre tais criaturas.
Sobraram tuas polacas bonitas, Nelsinho. Mas estas de nada me servem.
Curitiba não cidade que te gerou. É ao contrário. Curitiba é teu rebento, nasceu contigo e para ti. Zela por tua cria apática, D. Trevis. Ela tem fome. Alimenta-a com tua letra lúbrica. E aninha meu enfado em teu colo. La Polaquinha c´est moi.
Gênio do espelho, existe em Curitiba dama mais entendiada do que eu?
Nenhum comentário:
Postar um comentário