quinta-feira, 9 de julho de 2009

Lamentos ao Dalton

Ai de mim, D. Trevis, que habito teu solo provinciano de gurias, grupos sectários e viados. Ai de mim insone nesta capital que dorme cedo, esta cidade onde nada acontece. Ai de mim que ainda assim amo este cárcere gelado que também é meu lar.

À típica deselegância dos teus guris, nota-se que nada aprenderam contigo, Vampiro. Repousa teu olhar impiedoso sobre tais criaturas.

Sobraram tuas polacas bonitas, Nelsinho. Mas estas de nada me servem.

Curitiba não cidade que te gerou. É ao contrário. Curitiba é teu rebento, nasceu contigo e para ti. Zela por tua cria apática, D. Trevis. Ela tem fome. Alimenta-a com tua letra lúbrica. E aninha meu enfado em teu colo. La Polaquinha c´est moi.

Gênio do espelho, existe em Curitiba dama mais entendiada do que eu?

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